Um pequeno pedaço.
13/05/2009
Mas naquela manhã o sol estava brilhando tão forte que eu até sorri. Me esqueci que não gostava de dias muito quentes e sorri para o sol. E ele pareceu sorrir de volta. Fiquei sentada ali perto da janela durante longos minutos. Fechei os olhos e senti os raios solares me aquecendo, como se o mundo inteiro me acolhesse. Fiz questão de não me lembrar dos perigos dos raios solares, dos raios ultravioleta queimando minha pele, da falta de protetor solar. Apenas senti o calor aconchegante durante aqueles minutos. O céu era de um azul intenso, tão intenso que foi impossível desviar os olhos. As nuvens branquinhas riam para mim, o mundo me abraçava e eu abraçava o mundo com meu sorriso.
Era bonito. O mundo era bonito daquele jeito mesmo, do jeito de sempre. Não precisava acrescentar nada, era bonito justamente pela sua simplicidade.
Olhei para aquele céu imenso e não me senti pequena. Me senti importante, mesmo sabendo de minha simplicidade infinita. Eu era só um pedacinho do mundo. Mas eu era parte do mundo, um pedacinho pequeno, mas que precisava estar lá.
O mundo é doce, muito doce. E não enjoa.